quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

'Eu vou te jogar num pano de guardar confetes'


...porque o timbre da tua voz ficou como música nos meu ouvidos. Porque sinto como se não fosse dar tempo de descobrir as outras melodias . Porque queria apenas te mastigar,te usar. Eu tinha fome,eu tinha pressa ,eu tinha medo. Porque você quis apenas conversar comigo,me contando histórias sobre lua cheia e energia dos cosmos e do nada você ficou me observando em silêncio.
Não durou. E se no futuro nosso encontro travasse era porque nenhum dos dois teve coragem de continuar. Porque você me dava um nó e ao mesmo tempo seria capaz de rodar o mundo pra ter tua presença outra vez. E precisava fechar os olhos de tanta dor,pedi que você continuasse conversando comigo nos meus sonhos. Porque as perguntas iam me rasgando a alma.
E eu me sentia como a menina que andava à beira do abismo. Porque queria contar pro mundo que tinha encontrado uma pessoa incrível mas isso foi semana passada. Porque a cada momento ia ficando tonta. Eu só repetia teu nome e isso te deixava tonto também. Repetia teu nome como quem pedia um abraço(...)
Porque todo esse sentimento me carregava.

Porque agora tudo já é perigoso.

Porque gosto de tudo que me faz doer
...






3 comentários:

Anônimo disse...

My little tornado
My little hurricane
last days of magic
where are you?


parece a barca que dá frio na barriga.

Tamara Costa disse...

Eu acho que eu também sofro desse mal. (de gostar de tudo de faz doer)

Maria Paula Vieira disse...

Acho que gostamos porque a dor é uma das poucas coisas que sabemos que é real, quando não dói a gente não sabe se é sonho ou não...
Texto fantástico!